sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Vingança às escuras...

Era uma vez um homem que tinha um sonho. Tocar um instrumento. O seu nome era Joaquim. Desde cedo que se iniciou nos seus estudos musicais, mas havia um problema... o pobre coitado não tinha jeito nenhum para a música, tentou aprender vários instrumentos, desde clarinete, trompete, piano, passando até pelo violino, mas sem sucesso. Em qualquer um deles era péssimo! Além disso a sua habilidade para ler musica não era das melhores.
Tentou fazer parte de algumas Bandas Filarmónicas, mas em todas elas o aconselhavam a sair, pois os seus dotes musicais nunca lhe iriam permitir actuar com a banda toda num concerto.
O pobre coitado ficou de rastos, nunca iria actuar com nenhuma banda...
Anos mais tarde, numa certa localidade das redondezas, houve um encontro de Bandas, como forma de promover a música na região. Naquela noite iriam actuar três das bandas que, este homem sem ritmo, tinha frequentado.

Ao deparar-se com este acontecimento, decidiu elaborar um plano de vingança, por ter sido excluído do meio musical.

Fazia muito frio naquela noite de 22 de Novembro, não havia vento, e o céu estava mais estrelado que nunca.

Como Joaquim não tinha conseguido seguir a carreira de músico, aprendeu outro ofício. Era electricista. E bastante bom.

O concerto já tinha começado quando Joaquim se dirigiu à central de energia da região, olhou com atenção para todos os fios, e desligou alguns deles. De um momento para o outro, todas as casas, estabelecimentos e candeeiros de rua ficaram às escuras. Apenas a luz das estrelas clareava um pouco a escuridão repentina. O concerto da Banda que actuava fora interrompido. As restantes bandas que faltavam actuar não sabiam que iam embora ou se esperavam pela chegada da luz.

O seu plano de vingança tinha sido bem sucedido! Não haveria concerto, pensava Joaquim. O que Joaquim não se tinha lembrado foi do espírito de equipa e dedicação dos Bombeiros Voluntários da região que, com um potente gerador, conseguiram fornecer energia suficiente para iluminar o palco e para prosseguir com o concerto. E que grande actuação deram as Bandas! Especialmente a última!

As coisas não tinham corrido como esperava, mas mesmo assim Joaquim só devolveu a energia às redondezas quando o concerto acabou.

Joaquim nunca mais pensou em vingar-se de quem quer que fosse, comprou vários instrumentos, que colocou numa sala com paredes à prova de som e ele próprio dava os seus concertos, a solo.

FIM

Concerto às Escuras

No passado dia 22 de Novembro, era noite de mais um encontro de bandas, organizado pelo Mucifal. A noite corria bem até que, por volta das 22h30 deu-se um apagão geral na zona. A primeira Banda que actuava, Mira Sintra, viu a sua actuação interrompida a meio. A Banda de Almoçageme, a última a actuar naquela noite, e a Banda de São Pedro de Sintra, viram os seus concertos suspensos, até à chegada da luz. Mas a luz teimava em não chegar, e já eram 23h30. Resolveu-se então chamar os Bombeiros de Colares que levaram um gerador e lá colocaram no palco uns holofotes para os músicos poderem ler as partituras. E assim foi, as Bandas que faltavam tocar encurtaram um pouco as actuações, pois a hora já ia avançada e acabou por ser na mesma um bom espectáculo, embora diferente e pouco iluminado.

No final das actuações houve um pequeno beberete para os poucos convidados que ficaram até ao fim.

Nessa altura adivinhem quem voltou... A LUZ!!!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O País das Tampas de Esgoto

Será que é impressão minha ou cá em Portugal gostamos muito de abrir tampas de esgoto em tudo o que é estrada?
Tenho-me deparado muito com esta situação, e reparei que torna-se quase impossível desviarmo-nos delas, estão mesmo no meio do caminho e 20m mais à frente há outra! Porquê? Chegam a estar duas e três ao lado umas das outras. Numa aldeia aqui ao pé da minha o fenómeno é quase uma praga! Num espaço de 100m contam-se pelo menos umas 15, algumas mesmo em frente à porta das casas. Será que à medida que se foram construindo as casas as pessoas foram pensando "Eu quero uma tampa de esgoto à porta da minha casa!" esta pode ser uma das explicações. Será? Será que é mesmo com um propósito útil? Ou será que falta alguém no nosso Governo responsável pela "Gestão das Tampas de Esgoto" ?

Imaginem se um dia precisarem de abrir, entre centenas, a tampa que fica mesmo em frente à porta da vossa casa...

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Exercício Físico

Apesar do tempo ainda quente, já acabou a altura dos fatos de banho, dietas e exercícios intensivos para manter a boa forma. Mas a boa forma não se consegue num, ou mesmo dois meses antes de ir para a praia, a boa forma e o corpo saudável conseguem-se fazendo exercício o ano todo. Sim, mesmo quando faz frio, vento e chuva, mesmo quando não apetece. O nosso corpo precisa de ser estimulado, quando menos fazemos menos queremos fazer, por isso o exercício físico é algo muito importante que deve fazer parte da vida de todos nós.

Existem inúmeros ginásios espalhados por todo o lado, com as mais diversas actividades e modalidades de pagamento. Às vezes o difícil torna-se mesmo é escolher. Aproveite agora que existem ginásios a fazerem promoções e tome a decisão de fazer exercício. Os ginásios podem ser um pouco caros, principalmente na primeira mensalidade, mas têm a vantagem de poder ir à hora que lhe der mais jeito, ficar o tempo que quiser e ir os dias que bem entender, o que é óptimo para quem trabalha por turnos.

Se prefere alguma coisa mais barata, pode inscrever-se só numa modalidade, e não precisa de ser num ginásio, pode ser num poli desportivo, ou então faça você mesmo o seu plano de exercício com caminhadas, corridas ou passeios de bicicleta. Mas estas actividades ao ar livre tornam-se complicadas no Inverno. Se tiver espaço e puder comprar pode sempre optar por uma bicicleta fixa, ou uma passadeira.

Mas defina um mínimo de vezes por semana e um grau de dificuldade. Se tiver dúvidas, ou se se sentir mal durante o exercício físico consulte sempre um médico ou um técnico especializado que lhe faça um check up e o aconselhe em exercícios.

A Crise

Todos os dias ouvimos falar do mesmo: "A Crise".

Todos os dias as coisas parecem ficar mais complicadas.

Todos os dias os portugueses ficam mais desgostosos e desanimados.

A crise é um problema que está presente a nível mundial, mas não significa que não tenha solução. Pode ser complicada e demorar muito tempo a resolver mas não é motivo para pânico.
Fala-se demasiado, por parte de políticos, economistas, gestores, etc, do que é a crise e o que está a afectar, contudo seria necessário que essas mesmas pessoas, em vez de estarem sempre a dizer que as coisas estão muito mal e muito difíceis para todos, nos dessem medidas para suportar e ultrapassar esta mesma crise. Existem muitas famílias para as quais seria muito útil umas lições sobre como organizar o orçamento familiar e controlar as despesas, ou o que fazer para poupar nas despesas fixas e conseguir poupar dinheiro.
Grande parte da crise nacional está na "cabeça dos portugueses". As pessoas têm tendência para exagerar, então quando se trata de más notícias os portugueses são peritos em exagerar e complicar ainda mais as coisas. É verdade que a crise existe, mas as coisas ficam mais complicadas porque os portugueses deixam de comprar coisas quando ouvem falar da crise, mesmo que mantenham o mesmo poder de compra. Ficam com a ideia de "coitadinhos" e de que vão deixar de comprar tudo aquilo que gostam, e que se calhar o dinheiro já nem vai chegar ao final do mês para comprar comida. O caso não é assim tão grave, pelo menos para a maioria. As pessoas podem e devem continuar a comprar aquilo que querem e precisam, mas de forma mais consciente e controlada, devem pensar muito bem antes de comprarem seja o que for e evitar ao máximo os créditos e empréstimos. Porque se os portugueses não gastam, as empresas não têm dinheiro, se as empresas não têm dinheiro, não conseguem pagar aos trabalhadores, o desemprego então aumenta e aí é que as pessoas ficam mesmo sem emprego e as coisas tornam-se mesmo complicadas.

Os portugueses continuam a ter poder de compra, podem continuar a gastar e a usufruir do seu dinheiro, mas para isso têm de aprender a gastar. Desde o tempo dos Reis que os portugueses gostavam de esbanjar dinheiro, e isso ainda se mantém. Os portugueses esbanjam dinheiro quando não devem e depois dizem que há crise, o que há é falta de educação a nível financeiro, e as pessoas andam a aprender às próprias custas como controlar os seus orçamentos. Quando haviam de haver medidas e campanhas que incentivassem e ensinassem as pessoas a controlar de reduzir os seus custos.

Falar só da crise não ajuda em nada, ajuda sim quando não só a conhecemos como a sabemos enfrentar e os portugueses não estão preparados para enfrentar a crise. Falta motivação, força de vontade e compensações para que todos nós nos sintamos com vontade de seguir em frente e enfrentar os problemas.

Por isso, a todos os portugueses fica a mensagem de que somos um povo valoroso que teve, tem e pode continuar a ter um impacto a nível mundial, marcando pela diferença e dedicação em superar os obstáculos e transformá-los em vitórias. Porque juntos conseguimos o melhor.


quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Dicas para Poupar II

Aqui continuam mais algumas dicas para aproveitar ao máximo o nosso orçamento.

1 - Desligue tudo.
Se já acabou de carregar o telemóvel, não deixe o carregador na tomada, desta forma a corrente continua sempre a passar e não está a ser utilizada. Desligue a televisão no botão e não só no comando, a luzinha de presença também gasta energia. Evite deixar luzes acesas das quais não precisa, mesmo que esteja a usar lâmpadas de baixo consumo, se as deixar acesas mais tempo do que se fossem das normais, corre o risco de gastar o mesmo. No caso do computador, sempre que se ausentar mas quiser deixar o computador ligado, deixe-o no modo de suspensão e desligue o monitor. A impressora também deve estar desligada sempre que não for utilizada, pois também tem uma luz de presença que gasta energia.

2 - Sacos de plástico.
Os sacos de plástico das compras servem como sacos para o lixo, ou para o caixote da reciclagem. Encha-os bem antes de os deitar fora. Desta forma evita comprar sacos do lixo.
Se for a um supermercado em que tem de pagar os sacos de plástico, lembre-se de levar alguns. Ande sempre com uns quantos dentro do carro. Se preferir pode usar umas sacolas grandes de asas para guardar as compras.

3 - Não desperdice água.
Pense sempre se está a utilizar toda a água que corre da torneira, ou do chuveiro. Feche a torneira sempre que não precisar dela aberta, no caso dos banhos feche a torneira do duche para se ensaboar. No Inverno tente tomar banhos mais rápidos.
Verifique se as torneiras de sua casa não pingam, caso alguma esteja a pingar coloque um alguidar ou um balde debaixo da pingueira e depois use essa água para algo útil, como despejar o autoclismo ou para lavar as mãos, e depois tente arranjá-la quanto antes. Para tonar as descargas do autoclismo mais pequenas coloque no depósito uma garrafa com areia e vede-a bem, desta forma o autoclismo irá encher com menos água e portanto gastar menos em cada descarga.

4 - Não se esqueça de reciclar.
Preste atenção às constantes campanhas sobre reciclagem, faça um pequeno esforço. Se poupar o ambiente não vai ser necessário gastar tantos recursos naturais, logo o preço desses mesmos recursos não vai aumentar, logo você poupa.

5 - Poupe combustível.
Não ande sempre de carro. Caminhe. Só lhe vai fazer bem a si, ao ambiente e à sua carteira, pois não vai gastar combustível. Evite ir ao café, à loja, ou a casa da sua amiga de carro. Sempre que possível escolha outro meio de transporte, como a bicicleta ou os "pezinhos". No Inverno não perca esse hábito, a não ser claro que o tempo esteja muito mau.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Dicas para poupar

Numa época que todos chamam de "crise", há que saber escolher cada vez melhor as nossas compras. Sejam bens essenciais, roupas, viagens, e tudo o resto que faz parte do nosso dia a dia. Os preços aumentam de forma desproporcional aos ordenados e as nossas necessidades são as mesmas, o que significa que com o orçamento cada vez mais apertado temos de saber dar à volta à situação para no final do ano comprar as prendinhas de Natal ou então para poder ir de Férias de verão com mais uns trocos. Portanto aqui vão algumas dicas, muitas já conhecidas, que podem ser úteis e ajudar a poupar uns eurinhos a mais no final de mês.

1- Faça um plano orçamental.
No início de cada mês, faça numa folha de papel um esquema, ou um quadro, com várias colunas. Cada coluna com o tipo que despesa que sabe que vai ter durante o mês. Por exemplo: Alimentação, Combustível, Despesas Fixas (água, luz, telefone, Internet...), Compras do mês...
Estipule também o saldo disponível para cada mês. Desta forma vai ter uma noção daquilo que anda a gastar. Guarde estas folhas de forma organizada, pelo menos até ao final do ano, assim vai poder comparar com os outros meses as suas despesas e pode saber onde pode gastar mais um pouco ou onde precisa cortar.

2 - Não pague tudo com cartão.
Prefira andar com dinheiro na carteira em vez de pagar tudo com o cartão, desta forma vai conseguir controlar muito mais aquilo que gasta. Use o cartão apenas para despesas maiores (tipo compras do mês).
3 - Não pague todas as suas contas por débito directo.
É muito mais prático e não temos de nos preocupar com os prazos, mas o objectivo é saber quanto dinheiro tem disponível para gastar, seja na carteira ou no multibanco. Se pagar todas as suas despesas por débito directo, quando for ver o seu saldo pode-se assustar, ou pode acontecer algo ainda pior, que é não ter saldo suficiente na conta para cobrir todas as despesas, porque o seu chefe se atrasou na transferência ou porque ainda não teve tempo de depositar o cheque.

4 - Evite passear por centros comerciais.
Não vá ao centro comercial só para ver as montras ou as promoções. Se não precisa de nada de lá, então é preferível não ir, porque o que pode acontecer é acabar com as mãos cheias de sacos e acaba por gastar aquilo que não devia. Se precisa mesmo de comprar alguma coisa então dirija-se logo às lojas necessárias e não aproveite para vaguear.

5 - Conheça bem os preços das coisas.
Frequente vários supermercados, compare preços e marcas. Prefiras as marcas brancas (as marcas do próprio supermercado). Se gostar de vários, pode optar cada mês por fazer compras num supermercado diferente. Quando for comprar seja o que for veja na placa onde vem indicado o preço, o custo por Kg, ou L, porque muita vez compramos a embalagem mais pequena porque pensamos que é mais em conta mas se calhar a embalagem maior compensa. Em caso de dúvida ande com uma calculadora de bolso dentro da mala e tire as suas dúvidas.
6 - Aprenda a gastar.
Saiba aquilo que pode gastar. Provavelmente cometerá alguns erros e pode-se sair mal algumas das vezes, mas o objectivo é saber o que pode gastar e em quê, não corra o risco de poupar demasiado e privar-se de tudo aquilo que quer. Vá comprando aos poucos e conferindo sempre o seu saldo para que não corra riscos.

7 - Evite deitar comida fora.
Principalmente pão. Com a escassez de cereais, o pão pode vir a tornar-se um alimento de luxo por isso faça bem as contas da quantidade de pão que precisa comprar e se mesmo assim sobrar, aproveite para fazer umas torradas para o pequeno almoço, para fazer pão ralado ou uma açorda. Com os restos de comida que sobram da refeição anterior, faça um esforço para os comer no dia seguinte, ou então junte vários "restos" e invente um novo prato. Pode também procurar na Internet receitas para aproveitar restos, de certeza que vai encontrar.

8 - Reutilize.
Se acabou não deite fora. Veja se esse frasco, ou embalagem não poderá vir a ser útil para outra coisa, principalmente frascos de vidro. Se tiver "jeitinho" até os pode decorar para os vender, ou simplesmente para enfeitar a sua cozinha enquanto os utiliza com frascos de especiarias, por exemplo. Se tiver filhos é bom mesmo que os guarde, os miúdos fazem muita vez na escola trabalhos manuais que envolvem materiais recicláveis. Guarde numa caixa tudo aquilo que poderá vir a ser utilizado. Há um ditado que diz: "Guarda o que não presta verás que te é preciso."
Informe-se sempre se existem recargas,deste modo evita deitar embalagens fora.
O mesmo se aplica para as folhas de papel. Se apenas estão utilizadas de um lado, aproveite o outro lado para imprimir rascunhos ou ainda para deixar um recado no frigorífico (ou então para fazer o seu plano orçamental).

9 - Cuidado com as compras na feira.
É muito mais barato e até é preferível comprar certas coisas lá, mas a qualidade às vezes pode ser uma desilusão. Como há a vantagem de poder mexer nas coisas à vontade, veja bem a qualidade das coisas e pense bem se vale a pena comprar. Uma opção, por vezes mais sensata, pode ser por em prática o ponto seguinte e depois ir a uma loja e comprar algo de melhor qualidade.
10 - Faça mealheiros.
Pode ser um porquinho, um frasco ou uma caixinha, eu aconselho a que seja algo em que não se veja o interior (para evitar a tentação de ir lá tirar uma moedinha para ir beber um cafézinho). Pode optar por colocar todas as semanas uma quantia determinada, ou simplesmente se não gosta de andar com muitas moedas na carteira, coloque-as no mealheiro. Quando for de férias veja quando dinheiro conseguiu poupar, de certeza que se vai surpreender. Se preferir faça o mealheiro durante um tempo determinado e no final desse tempo faça as contas e aproveite para fazer uma pequena "loucura".

Uma aula experimental de química

Aqui vai uma história já com uns anos, na altura em que tinha aulas de química. Talvez alguns não percebam a história, mas quem teve aulas de TLQ (Técnicas Laboratoriais de Química) de certeza que percebe.


Eram 41h01min e estava na hora da aula experimental de química. Os alunos saíram para dentro da sala, despiram a bata, arrumaram um banco e sentaram-se no chão. A professora mandou-os fazerem barulho e não prestarem atenção. Depois começou a recolher umas folhas que continham o protocolo experimental da aula. Esse protocolo era o seguinte:

Título: Despreparação de 100 km3 de uma solução aquática 0,10 mol dm-3 em CH3COOH

1- Efectue os cálculos desnecessários à despreparação do volume de soluto pretendido a partir do ácido desconcentrado.
2- Coloque cerca de 30 km3 de água com estilo numa vareta de precipitação.
3- Meça o volume de ácido desconcentrado previamente determinado e transfira-o rapidamente para a vareta de precipitação; desagite com a bancada de vidro; se necessário deixe aquecer até à temperatura de 0º.
4- Transfira o soluto pretendido na vareta de precipitação para a espátula volumétrica.
5- Suje a bancada de precipitação com um pouco de água com estilo e transfira a água da lavagem para a espátula volumétrica.
6- Esvazie o volume com água com estilo; peça o pedido de transferência para o funil, caso seja aceite, rotule-o indevidamente.

Os alunos efectuaram tudo da forma mais incorrecta e imperfeita possível. No final, quando já tinham começado tudo, vestiram as batas desarrumaram os bancos e o material, disseram olá à professora e entraram na sala.
E assim tinha começado mais uma aula experimental de química, bastante normal.






Alexandra Louro 12ºC Nº1
2002/06/05
Ano Lectivo 2001/02

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Um amigo verdadeiro

Aqui vai uma história, não da minha autoria, mas não deixa de ser bonita.


"Sempre que Rogério sai de casa, esquece-se de alguma coisa. Quando se lembra, já é tarde demais.
E o que é que Rogério faz? Absolutamente nada. Só pensa: "Ainda bem que tenho o João".
O João é o seu melhor amigo, um amigo a sério, um amigo com quem se pode contar.
O Rogério sabe muito bem o que é um amigo com quem se pode contar. Sempre que ele se esquece de alguma coisa, é o João que o livra de apuros. O Rogério vai para a escola sem sapatilhas.
– Logo vi que ias esquecer-te! – diz o João, tirando um par de meias grossas do saco de ginástica, que entrega ao Rogério.
O Rogério chega ao parque sem bola.
– Logo vi que ias esquecer-te!
O João tem escondida atrás das costas a sua própria bola, que lhe estende.
O Rogério vai com o João à feira popular e não leva dinheiro na carteira.
– Logo vi que ias esquecer-te! – E como não se pode andar no carrocel sem pagar, o João tira uma moeda do bolso.
E é assim dia após dia: o Rogério esquece-se sempre de alguma coisa, o João, nunca… ou será que não?
Não. O João esquece-se sempre dos lápis de cera. Não adianta esforçar-se por fazer a pasta a tempo e horas. Quando chega a aula de desenho, o João não tem os lápis de cera na pasta.
O Rogério sabe que o João se esquece sempre deles, e por isso ele, Rogério, pode esquecer-se de tudo o que há no mundo, só não se esquece dos lápis de cera.
Estão na aula de desenho. O Rogério tira os seus lápis da pasta e põe-nos em cima da carteira. O João volta a ficar corado de vergonha porque deixou os lápis em casa, no quarto.
Então, o Rogério sorri e tira da pasta outra caixinha de lápis de cera, que pousa em cima da carteira do João.
– Logo vi que ias esquecer-te! – diz ele a sorrir. "


Lene Mayer-Skumanz (org.)
Hoffentlich bald
Wien, Herder Verlag, 1986
Texto adaptado

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Estações Trocadas


O que aconteceu às nossas estações do ano? Já estão todas misturadas, o Inverno prolonga-se pela primavera toda, a Primavera vem na altura do Verão e o Verão quando aparece vai-se logo embora. O que aconteceu às noites quentes de Agosto e àquelas tardes soalheiras que se prolongavam até ao por do sol?

Para aumentar mais a confusão os saldos começam no início do verão, e quando metade dos portugueses ainda não foram de férias, já estão nas lojas as peças da colecção outono/inverno, ou seja, vamos gastar o subsídio de férias mas é a comprar agasalhos de inverno, porque os bikinis e os tops já estão no fim, e só ficam as peças mais feias e dos tamanhos maiores.

Para quem ainda não foi de férias... boa sorte, com o tempo.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Frutas de Verão

Morangos, cerejas, pêssegos, alperces, ameixas, melancia...
Com o verão chegam todas estas frutas, com um aspecto muito apetitoso! Podia fazer uma lista das propriedades de cada uma destas frutas mas seria muito longa. Qualquer uma destas frutas tem várias qualidades, todas elas saudáveis, pelo que é importante inseri-las na nossa alimentação, além do mais são frutas só desta época, se não as comermos agora teremos de esperar pelo próximo ano!
Com o calor a fruta amadurece mais depressa, correndo mesmo o risco de apodrecer, por isso uma boa opção é guardar no frigorífico as que são mais sensíveis ao calor (morangos, cerejas, melancia, meloa...) e assim proporcionam uma forma saudável de nos refrescarmos!

Nesta altura devemos optar como snack as peças de frutas, pois, entre outras qualidades, são uma excelente fonte de hidratação e de equilíbrio para a nossa flora intestinal.

Com a chuva que houve fora de época, algumas frutas ficaram estragadas e os preços no mercado estão elevados, mas podemos sempre levar um pouquinho uma vez por outra, só para saciar o gostinho e escolhemos outras frutas mais baratas dentro da enorme variedade que temos nesta época!

Cuidados com o Verão

Com a chegada do verão e do sol mais forte nunca é demais lembrar alguns dos cuidados a ter durante esta estação, para que tudo corra nas melhores condições.
É importante beber muitos líquidos durante o dia, pois transpiramos muito mais, e não fiquem à espera de ter sede para ir beber água, quando temos sede é sinal que o nosso corpo já se encontra desidratado, por isso a solução é ir bebendo regularmente.

Não saiam de casa sem protector solar, ainda é das coisas que as pessoas mais ignoram, talvez pelo facto de que é chato, mas mesmo um simples passeio ao ar livre pode significar um escaldão no final do dia. O sol está cada vez mais forte e todo o cuidado é pouco, protejam todas as partes do corpo que a roupa não cobre quer seja na rua ou na praia. Com as crianças os cuidados têm de ser redobrados, não as devemos deixar sair à rua sem chapéu e evitar as horas de maior calor (11h-15h), o protector deve ser de um índice de protecção bastante elevado.

O verão é uma estação do ano muito bonita e alegre, mas se não tivermos os devidos cuidados pode-se revelar o oposto.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Ai que se vai a fruta toda...

Prestes a chegar ao mês de Junho, e quase a abrir a época balnear, é de estranhar porque é que as t-shirts ainda não sairam da gaveta e ainda não dá para calçar sapatos sem meias... A culpa é do céu que insiste em chorar e que não deixa o sol brilhar.

Anda a chover muito, ou melhor com muita frequência, e o sol espreita de vez em quando e delicia-nos com uns leves raios quentes que depressam se dissipam por entre o céu carregado de nuvens.

Gosto muito de chuva e sem dúvida que não conseguimos passar sem ela, mas esta chuva que insiste em ficar está a dar cabo das frutas de verão que tanto gostamos. Começando com as cerejas, que estão a apodrecer com esta chuva, e as que restam são poucas e pagas a preço de ouro.

Na minha modesta casinha, com vista para a serra e para o mar, tenho duas árvores: uma de diospiros e outra de maracujás. Poucas são as flores do diospiro que sobreviveram a esta chuva, e sem flores não vou ter frutos quando chegar ao Outono. O maracujá faz-se depressa, mas precisa de tempo para amadurecer, e já tenho muitos maracujás grandes, mas sem o sol para os tornar roxinhos, passa-se o verão e não como nenhum, já para não falar dos frutos mais pequenos que todos os dias caem da árvore. Pequenos maracujás que não puderam crescer mais e muitas outras flores que nunca chegaram a dar nenhum...

Oh chuva, já chega, deixa agora o sol brilhar e aquecer as terras molhadas, vem só de vez em quando, na altura em que os solos estão sedentos das tuas gotas.

A Natureza é curiosa...

segunda-feira, 19 de maio de 2008

As melhores empresas para se trabalhar

No site Great Place to Work, vem a lista das melhores empresas para se trabalhar em Portugal em 2008. Aqui temos a lista das 30 melhores:

1º. Microsoft
266 colaboradores
http://www.microsoft.pt/
indústrias: Tecnologias de Informação - Software propriedade: privada
2º. Cushman & Wakefiled
58 colaboradores
http://www.cushmanwakefield.com/
indústrias: Construção e Obras Públicas propriedade: privada
3º. Dynargie
34 colaboradores
http://www.dynargie.pt/
indústrias: Serviços - Recrutamento e Selecção propriedade: privada
4º. Liberty Seguros
408 colaboradores
http://www.libertyseguros.pt/
indústrias: Banca e Seguros - Seguros Gerais propriedade: privada
5º. Hewlett Packard Portugal
317 colaboradores
http://www.hp.pt/
indústrias: Tecnologias de Informação propriedade: privada
6º. BMW Group Portugal
75 colaboradores
http://www.bmw.pt/
indústrias: Comércio a Retalho - Especialidades propriedade: privada
7º. Diageo Portugal
78 colaboradores
http://www.diageo-portugal.pt/
indústrias: Transformação e Produção - Alimentação, Bebidas e Tabaco propriedade: privada
8º. Everis Portugal
115 colaboradores
http://www.everis.pt/
indústrias: Tecnologias de Informação - Consultoria de TI propriedade: privada
9º. IBIS /ACCOR
273 colaboradores
http://www.ibishotel.com/
indústrias: Hotelaria e Turismo propriedade: privada
10º. GMS Consultores de Gestão
81 colaboradores
http://www.gms.pt/
indústrias: Serviços - Consultoria de Gestão propriedade: privada
11º. Mars Portugal Incorporated
81 colaboradores
http://www.mars.com/
indústrias: Actividades Industriais propriedade: privada
12º. Xerox Portugal
180 colaboradores
http://www.xerox.pt/
indústrias: Tecnologias de Informação propriedade: privada
13º. SAS Portugal
67 colaboradores
http://www.sas.com/
indústrias: Tecnologias de Informação - Software propriedade: privada
14º. Bristol-Myers Squibb
179 colaboradores
http://www.bms.com/
indústrias: Saúde - Especialidades Médicas propriedade: privada
15º. Real Seguros/Real Vida Seguros
409 colaboradores
http://www.realseguros.pt/
indústrias: Banca e Seguros - Investimentos propriedade: privada
16º. Mondial Assistance Portugal
196 colaboradores
http://www.mondial-assistance.pt/
indústrias: Serviços propriedade: privada
17º. Accenture
1054 colaboradores
http://www.accenture.com/
indústrias: Serviços - Consultoria/Consultoria-actuarial/Avaliação de risco propriedade: privada
18º. Mapfre Seguros
331 colaboradores
http://www.mapfre.pt/
indústrias: Banca e Seguros propriedade: privada
19º. RE/MAX Portugal
1621 colaboradores
http://www.remax.pt/
indústrias: Construção e Obras Públicas propriedade: privada
20º. PT CONTACT (Castelo Branco)
250 colaboradores
http://www.ptcontact.pt/
indústrias: Telecomunicações propriedade: privada
21º. Bacardi-Martini Portugal
103 colaboradores
http://www.bacardilimited.com/
indústrias: Transformação e Produção - Alimentação, Bebidas e Tabaco propriedade: privada
22º. Medtronic Portugal
55 colaboradores
http://www.medtronic.pt/
indústrias: Comércio a Retalho - Especialidades propriedade: privada
23º. Deloitte
1582 colaboradores
http://www.deloitte.pt/
indústrias: Serviços - Consultoria de Gestão propriedade: privada
24º. Pricewaterhousecoopers
632 colaboradores
http://www.pwc.pt/
indústrias: Serviços propriedade: privada
25º. Martifer
1390 colaboradores
http://www.martifer.pt/
indústrias: Transformação e Produção - Materiais Metálicos propriedade: privada
26º. Primedrinks
90 colaboradores
http://www.primedrinks.pt/
indústrias: Transformação e Produção - Alimentação, Bebidas e Tabaco propriedade: privada
27º. Ativism
105 colaboradores
http://www.ativism.pt/
indústrias: Serviços propriedade: privada
28º. José Júlio Jordão
202 colaboradores
http://www.jordao.com/
indústrias: Transformação e Produção - Maquinaria e Equipamentos propriedade: privada
29º. Schenker Transitários
206 colaboradores
http://www.schenker.pt/
indústrias: Transportes - Transportes e Armazenamento propriedade: privada
30º. Sistemas McDonald's Portugal
1260 colaboradores
http://www.mcdonalds.pt/
indústrias: Hotelaria e Turismo - Restauração propriedade: privada

Mais informações em: http://www.greatplacetowork.com/

O Alquimista

O Alquimista.


Um livro que já muito ouvi falar, mas que nunca tinha tido oportunidade de o ler. E gostei.

Tantas vezes que estamos preocupados com os nossos empregos, casas, famílias, férias e acabamos por esquecer o nosso verdadeiro propósito de vida, o nosso maior sonho, aquilo pelo qual vale a pena lutar. O rapaz da história lutou pelo seu tesouro, teve que abdicar da sua terra natal e de tudo o que possuía para seguir esse sonho, pelo caminho foi maltratado, espancado e quase morto. Toda essa caminhada valeu-lhe a pena, mesmo que não conseguisse encontrar o seu tesouro, porque conheceu pessoas que o ensinaram e o ajudaram a lutar e alcançar os seus objectivos e ainda conheceu o amor da sua vida. No final percebeu que o seu tesouro estava onde sempre tinha estado o seu coração. O mesmo acontece com todos nós: onde estiver o nosso coração, aí estará o nosso tesouro. Mas a caminhada é fundamental para conseguirmos alcançar o nosso tesouro, ao princípio é fácil e entusiasmante, mas depois começa a ficar mais difícil e complicada. Um tesouro é sempre muito precioso. Mas só se dá valor às coisas pelas quais se luta, e quanto maior é a luta melhor sabe a recompensa, e mais se vai valorizar o tesouro. O Alquimista foi alguém que ensinou um simples rapaz pastor a seguir o seu coração e a interpretar os sinais que a vida lhe ia mostrando, para alcançar a sua Lenda Pessoal. O rapaz conseguiu o Alquimista também. E você? Está a lutar pela sua Lenda Pessoal?

quarta-feira, 7 de maio de 2008

O melhor país para se viver

A Islândia é considerado o melhor país para se viver.

O estudo é feito tendo em conta vários dados, como taxa de desemprego, índice de alfabetização, esperança média de vida, rendimento per capita etc.

Entre 177 países Portugal aparece em 29º. Durante seis anos a Noruega ocupou o 1º lugar da tabela.

Por outro lado o pior país para se viver é a Serra Leoa.

Mais informações em: http://diario.iol.pt/noticia.html?id=885341&div_id=4071



quarta-feira, 30 de abril de 2008

Lições a Aprender

As aparências enganam


Era uma vez uma menina muito pobre, mas muito sonhadora. Todos os dias sonhava que era uma linda princesa e que vivia num grande e belo palácio. Naquele dia, foi à floresta apanhar lenha, e no caminho encontrou uma velhinha que a cumprimentou.
- Olá menina, o que é que andas a fazer sozinha na floresta, e ainda por cima descalça?
A menina, envergonhada respondeu:
- Vim apanhar lenha para a minha mãe, e estou descalça porque nós somos muitos pobres e a minha mãe não tem dinheiro para me comprar sapatos novos. Como eu cresci, os sapatos que tinha ficaram para os meus irmãos mais novos, por isso tenho de andar descalça – disse com um ar triste.
- Olha, tenho aqui mesmo o que tu precisas.
A velhinha abriu o saco que transportava e mostrou-lhe dois pares de sapatos que tinha lá dentro e disse à menina:
- Tenho aqui dois pares de sapatos e podes escolher uns para ti, mas tens de escolher bem, porque só podes ficar com um par!
Um dos pares eram uns sapatos vermelhos, brilhantes, com um laçarote e um pequeno ta
cão.
- “Se eu ficar com estes sapatos, vou parecer uma princesa de verdade, a minha mãe nunca me vai poder comparar uns sapatos assim! Mas... se eu andar por aí com estes sapatos ainda vão pensar que os roubei, nunca ninguém vai acreditar que alguém mos ofereceu na floresta, além disso, não tenho roupa a condizer com o vestido...” - Pensou a menina.
Os outros sapatos tinham um aspecto rude e feio, eram parecidos com aqueles que costumava usar. Aparentemente eram só uns sapatos normais.
- “Estes sapatos não são bonitos e são iguais aos que sempre usei, mas se os escolher, ninguém vai duvidar que me foram oferecidos...”
A menina estava um pouco dividida, entre os sapatos vermelhos, que a iam fazer parecer uma princesa, mas que podiam pensar que os tinha roubado, ou entre uns sapatos feios e normais, provavelmente iguais aos que a mãe lhe comprava se tivesse dinheiro.
A velhinha esperava pacientemente pela decisão.
- Então querida, já te decidiste?
- Sim, vou levar estes.
Pegou então nos sapatos de aspecto rude e já com ar de velhos. A velhinha apenas lhe disse:
- Foi uma boa escolha.
Enquanto a rapariga olhava para os sapatos a velha já tinha desaparecido sem deixar rasto, não dando sequer oportunidade para lhe agradecer. A rapariga resolveu calçá-los, mas nesse momento surgem de dentro dos sapatos dois coelhinhos brancos!
- Nós somos os coelhinhos fofos – dizem em coro – vivemos dentro dos teus sapatos e sempre que nos calçares vai andar com os teus pés sempre quentes e fofos, podes andar o que quiseres, correr, saltar, brincar e nunca te vão doer os pés! E mais uma coisa: Se tu quiseres podemos durar toda a vida, pois mesmo que o teu pé cresça os sapatos crescem também, por isso vão-te servir sempre!
A menina ficou radiante de alegria e assim que calçou os seus sapatos novos correu para casa a contar a novidade à sua mãe. Ao chegar a casa disse entusiasticamente:
- Mãe, olha o que uma senhora me ofereceu, enquanto eu estava a apanhar lenha na floresta!
- Oh filha, estão tão contente, assim, o dinheiro que tinha poupado pode servir para comprar outras coisas que também precisamos. Mas antes que me esqueça, está uma senhora à tua espera dentro de casa, disse que tinha uma coisa para ti, mas que tinha que te entregar pessoalmente. Vai ver o quem é, não a deixes à espera.
A menina correu apressadamente para ver quem era, e assim que entrou estava uma linda jovem, com longos cabelos pretos e brilhantes e usava uma pequena tiara. A menina reconheceu-a como sendo a princesa, que morava no palácio no cimo da montanha, e com esta surpresa ficou imóvel e sem palavras.
- Não te assustes, vim aqui porque sei que sonhas ser uma princesa e porque hoje fize
ste uma boa escolha. Sabes, as verdadeiras princesas não são as que usam sapatos e vestidos bonitos, mas as que fazem boas decisões. Tu hoje fizeste uma boa escolha, não te deixaste levar pela vaidade, mas escolheste aquilo que era melhor e mais adequado ao teu dia a dia. Como recompensa, tenho aqui uma coisa para ti.
A princesa apresenta-lhe um embrulho, que a menina abre cautelosamente. No seu interior estava um lindo vestido de princesa e uns sapatos vermelhos, iguais aos que tinha visto na floresta.
- Muito obrigada! – disse a menina comovida – agora já posso ser uma princesa!

- E sempre que quiseres podes usar o vestido e ir visitar-me ao palácio.

Aquela criança agarrou-se à princesa num acto de gratidão.
- Agora tenho de ir – disse a princesa – espero que me vás visitar sempre que possas.
- Claro que vou, sempre que puder!
Quando se preparava para sair, a princesa levantou um pouco o seu vestido e a menina pode ver que a princesa usava uns sapatos iguais aos seus, os sapatos dos Coelhinhos Fofos! A princesa ao reparar para onde se dirigia o olhar da menina sorriu e piscou-lhe o olho.
Naquele momento a menina percebeu que não são os sapatos que fazem as princesas e nem sempre as coisas mais bonitas são as melhores, e as boas decisões, mais cedo ou mais tarde são recompensadas.



FIM

A natureza má das Pessoas

As pessoas por natureza são más. Elas:

- roubam
- mentem
- matam
- estragam
- desrespeitam tudo e todos

Se as pessoas não forem ensinadas e educadas a ter respeito pelas coisas dos outras e pelas que são do uso de todos nós, a única coisa que iriamos conseguir fazer eram só as acções anteriores. E mesmo com a melhor educação por vezes damos por nós a ter alguns destes actos. Educar e ensinar as futuras pessoas da sociedade é tarefa cada vez mais difícil, porque cada vez há mais pessoas a fazerem uso da sua natureza má, sem se preocuparem com isso.
É triste pensar nisto...

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Visitas ao Blog

Quero desde já agradecer a todos aqueles que já visitaram, ou que visitam este blog com alguma frequência. Desde que coloquei no blog um pequeno contador que me indica o número de visitantes que estão naquele momento a visitar esta página, descobri algo muito mais interessante. Quando carrego nesse contador ele indica de que parte do mundo é que são as pessoas que estão a ler o blog. Faço portanto o meu agradecimento a todos os brasileiros que demonstraram interesse por este site, e que até já deixaram o seu comentário. Fico muito contente por isso e espero que o número de visitantes aumente e que além de visitantes de Portugal e do Brasil possa também ter visitantes de outros países do mundo, pois há muitas pessoas de fala portuguesa espalhadas pela Europa e por outros lados do mundo!

A todos, novamente, o meu Muito Obrigada!


Telemóveis

Telemóveis, ou celulares. Pequenos objectos que fazem parte do nosso dia a dia e sem os quais já não conseguimos viver. Com câmara, bluetooth, 3G, Mp3 e uma série de outras ferramentas, úteis, ou talvez não. A vedade é que os telemóveis não foram feitos para durar muito tempo, apenas o tempo essencial até uma nova marca conseguir colocar num telemóvel uma nova funcionalidade e nos convencer a mandar o nosso para a reforma ou a trocá-lo na retoma. Depois ficamos lá em casa com uma vasta colecção de telemóveis e carregadores, talvez até a funcionar em condições, mas sem utilidade aparente. Depois da minha sondagem, deu para perceber que 83% dos votos foram de pessoas que já trocaram de telemóvel pelo menos 3 vezes, ou seja que já tiveram no mínimo 4 telemóveis. Estes dados são muito relativos, uma vez que fica-se sem saber há quantos anos é que cada uma das pessoas que votou usa telemóvel, mas é interessante saber que todos somos influenciados pela moda dos telemóveis, pelas suas funcionalidades excessivas e pelo seu curto tempo de vida, que nos leva a querer sempre melhor, quer tenha ou não utilidade.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Lisboa é complicada

Isto de ter nascido saloia, às vezes é embaraçoso, e hilariante para quem está de fora a ver. As coisas por aqui são sempre pacatas, e quando se vai à capital, principalmente a sítios aos quais não conhecemos faz-se sempre figuras engraçadas, desde andar de metro, atravessar a estrada ou andar à procura dos sítios.
Há uns dias fui a Lisboa e tinha que ir para um local que ficava em frente à Biblioteca Nacional, então perguntei onde ficava a Biblioteca para depois poder atravessar a estrada e localizar o edifício que ficava em frente, mas isso não foi tarefa fácil... Atravessar a estrada em Lisboa é coisa que se pode ser muito complicada, principalmente quando não há passadeiras, pensava eu que podia atravessar com facilidade, quando na realidade tive que voltar tudo tudo para trás para encontrar uma passadeira, para então atravessar e andar tudo outra vez para cima, mas desta vez do lado correcto da estrada! Ia lá eu adivinhar...

Passado dois dias uma situação parecida aconteceu, vi uma placa com o nome da rua que procurava e segui por lá, mas vi-me forçada a voltar tudo para trás porque o edifício que procurava era no sentido contrário ao que tinha ido (a avenida afinal era maior do que eu pensava...). Num prédio com escadas, elevadores e letras o à vontade era pouco, mas lá dei com o sítio que queria, no regresso para a estação fiz o mesmo caminho que tinha feito para lá, quando atravesso a estrada e vejo que não precisava de o fazer, porque a estação era do lado da estrada onde tinha saído... Que confusão, atravesso a estrada quando não preciso e não atravesso quando preciso!

Lisboa é complicada!

segunda-feira, 17 de março de 2008

Pintas, pintas, pintas

No filme dos 101 Dálmatas, feito em 1961, quando ainda não haviam computadores para ajudar a fazer os filmes de desenhos animados, a equipa de animadores do Walt Disney teve de desenhar seis milhões, quatrocentas e sessenta e nove mil, novecentas e cinquenta e duas pintas correspondentes aos 101 cães. O cão, Pongo, tem 72 pintas, a cadela, Pepita, 68 e cada um dos 99 cachorrinhos 32 pintas. O filme tem 77 minutos, dái o número elevado de pintas!


domingo, 9 de março de 2008

Toca do Javali

Na passada 3ªF, dia 4 de Março de 2008, fui a um restuarante muito interessante. "A Toca do Javali", um recatado restaurante em S. Pedro de Sintra, muito acolhedor. Assim que eu e a minha cara metade entramos, deram-nos uma mesa a escolher e, talvez seja impressão minha, mas tive a ideia de que fomos rodeados por três empregados, um que tirou os pratos a mais da mesa, o outro que acendeu a vela do candeeiro e ainda outro que ajeitou a mesa adjacente à nossa que servia de apoio. Parece um daqueles restaurantes que se vêm nos filmes quando o galã vai fazer uma proposta de casamento à amada. O ambiente não podia ter sido mais bem escolhido, só mesmo se reservássemos o restaurante, pois tivemos sozinhos o tempo todo, com o mesmo empregado a servir-nos (que segundo percebemos era o dono).


A especialidade são os pratos de javali e veado, mas também têm outros pratos igualmente bons. As doses são relativamente pequenas, mas enchem bastante e a acompanhar têm molhos diferentes... Este restaurante tem uma particularidade, à excepção do queijo e da manteiga (que não lhes é permitido fazer) tudo o resto é feito por eles, desde as entradas, (um paté de aves delicioso, mesmo para quem não aprecia patés), o pão e acabando nas sobremesas, que não são aqueles típicos doces e gelados da Olá, mas são tudo sobremesas caseiras e deliciosas!


O preço confesso que não é muito convidativo, duas pessoas foi 50€, mas aconselho em ir, num dia ou ocasião especial, e vale a pena todo o dinheiro que lá se deixa. Não é o típico restaurante para ir com os amigos, é algo muito recatado, para quem aprecia boa comida, bom serviço e um ambiente sossegado.


Aconselho.


Morada:

Toca do Javali

Rua 1º Dezembro, 16 B

São Pedro de Sintra

Sintra



Telefone: 21 923 35 03


Refeições Diárias

De acordo com a minha sondagem, sobre o número de refeições diárias, das quinze pessoas que votaram oito delas fazem quatro refeições diárias, o que é bastante saudável, resta agora saber o que comem em cada uma dessas refeições e em que quantidade. No entanto, é interessante saber que a maioria dos leitores do meu blog preocupa-se em fazer várias refeições por dia como um hábito saudável.


A todos o meu obrigado por terem participado. Brevemente colocarei uma nova sondagem para participarem novamente!

segunda-feira, 3 de março de 2008

A água tem ou não tem sabor?

Por vezes quando bebemos água da torneira notamos que sabe a ferro ou a lixívia e não gostamos. Porque uma água normal, à partida, não tem sabor. Mas será que não tem mesmo? Então porque é que conseguimos distinguir as águas umas das outras? Porque é que a água engarrafada não é toda igual? Não é só por causa da maciez, ou de estar ou não tratada, mas tem também a ver com a quantidade de componentes em cada água que a torna distinguível por pessoas com um paladar mais apurado. Quando dizemos: “este sumo está muito aguado”, quer dizer que o sabor da água prevalece ao do sumo, ou quer dizer que “quase não tem sabor”, mas é verdade é que entre todas as bebidas que conhecemos conseguimos distingui-las pelo seu sabor, e se provarmos água também reconhecemos o que é então, é porque a água tem sabor, mas esse sabor não se pode comparar com mais nada, porque é água! Apenas conseguimos comparar outras bebidas com água, porque têm pouco sabor de uma outra substância que conhecemos. Por isso segundo o meu raciocínio... A ÁGUA TEM SABOR!

Sabiam que...

A madeira dos paus de gelado é feita de faia, porque esta madeira além de barata não tem sabor, daí utilizada pela indústria alimentar.
Curioso...

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O Índio e a Árvore

Era uma vez uma árvore, que, quando deu conta da sua existência era uma pequena sequóia com semanas de vida, numa floresta com árvores gigantescas, que já lá viviam à centenas de anos, eram tão grandes e altas que pareciam tocar o céu. “Um dia também vou ser assim, vou tocar no céu e ser maior que todas estas árvores!” pensou a pequena sequóia. Este era o seu maior desejo, a única coisa que a sua visão lhe permitia contemplar, eram as sombras das outras árvores, alguns feixes de luz que se escapavam por entre as ramagens e a margem do lago. “Este lago é especial” dizia a pequena árvore. Dizia isto sem saber quão especial era o lago ou o que lhe poderia trazer de bom, e assim a sequóia continuava a sonhar com o seu futuro.

Os dias passaram, seguidos de meses e anos. Os anos foram tão longos que fizeram séculos. Neste recanto secreto da floresta as coisas permaneciam iguais. O lago continuava com a sua aparência ‘especial’, e as árvores gigantescas permaneciam no mesmo sítio, com as suas majestosas dimensões inalteradas. Apenas uma coisa estava diferente. A pequena sequóia, já não era pequena, tinha crescido, e cresceu tanto, mas tanto que ficou maior que todas as árvores da floresta. Tal como era o seu desejo. Até então, esta, agora majestosa árvore, nunca tinha podido contemplar a beleza do seu lago que considerava tão especial. E era de facto especial. Tinha uma presença misteriosa, muita vegetação densa ao seu redor, e a sua água uns tons de azul, verde e com uns toques de negro que se misturavam na perfeição.

Um dia na calmaria dos momentos que se passavam naquela floresta, apareceu um pequeno menino índio na sua canoa. O menino parecia estar perdido e ao mesmo tempo maravilhado com aquele recanto da floresta que tinha acabado de descobrir. Ao chegar à margem, explorou com o seu olhar a vegetação que o cercava, e passeou-se entre as árvores até ir de encontro à maior árvore da floresta. O pequeno índio parecia ainda mais pequeno na presença de uma árvore tão grande. “Tu és a maior árvore desta floresta.” Disse o índio à árvore. “O meu nome é Tupi. E eu quero que tu sejas a minha árvore ‘especial’! Mas para isso precisas de ter um nome. Deixa cá ver... Já sei! Vais ser a árvore Kapi!”” Ao ouvir isto a árvore agitou levemente a sua folhagem, como que maravilhada com tal criatura e com o facto de querer ser seu amigo, e melhor ainda, agora ela tinha um nome, o que a tornava única em relação às outras árvores da sua espécie. “Andei a passear de canoa e acho que me perdi, por isso vou tentar subir até ao teu topo, para poder ver o caminho de volta. Mas ainda bem que me perdi, porque assim encontrei-te!” Palavras doces para esta árvore centenária agora com nome. No entanto estava um pouco receosa ao saber que Tupi queria subir por ela. Nunca ninguém, nem nenhum animal, alguma vez tinha tentado tal coisa. Mas este ágil índio, sem medo algum das alturas, conseguiu fazê-lo com uma estranha facilidade. Ao chegar a um galho bem alto, pode ver todo o lago e o caminho por onde tinha vindo. “Já sei por onde tenho de ir, daqui vê-se o caminho de regresso. Obrigado Kapi, agora tenho de ir antes que fique de noite e fiquem preocupados comigo lá na aldeia, mas amanha volto para te visitar.” E com a mesma facilidade com que subiu assim desceu. Naquele momento aquela árvore desejou falar, para poder agradecer a Tupi e ao lago por aquele dia tão especial.

No dia seguinte, lá estava outra vez o pequeno índio brincalhão. Mas desta vez não subiu até ao topo, ficou a brincar e a correr ao redor da árvore e falou, falou, falou, falou tudo o que quis e disse tudo o que lhe vinha à cabeça. Kapi tinha-se tornado a sua nova confidente. Os dias foram-se passando nesta rotina, e embora a árvore se mantivesse na mesma, o passar dos anos faziam-se notar em Tupi, que já não tinha aparência de criança, mas era agora um jovem índio adulto, robusto e cheio de força e vitalidade. Mas o seu carinho por Kapi mantinha-se, bem como as visitas diárias. Um dia o jovem índio trouxe outra pessoa consigo, era uma criança recém nascida. O primeiro filho de Tupi. Naquele momento a árvore sentiu-se pequena, como tinha sido nos seus primeiros dias de vida, ao contemplar aquela pequena criatura. A partir daquele momento Tupi tinha iniciado uma tradição secreta que apenas seria revelado ao primeiro filho que nascesse de cada casal da sua descendência. Assim, Kapi viu passar diante de si vários descendentes de Tupi, todos eles com a vitalidade do seu antepassado e com o carinho especial pela natureza e por Kapi.

Este era, e seria sempre, o segredo mais bem guardado entre os humanos e uma árvore.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Os nomes dos dedos

Todos nós sabemos os nomes dos dedos da nossa mão. Mínimo, anelar, médio, indicador e polegar. Mas existe uma "brincadeira" muito mais gira para sabermos o nome deles! Talvez já conheçam...

(a contar da esquerda para a direita)


"Dedo mindinho, seu vizinho, pai de todos, fura bolos e mata piolhos."




a

a

a


Curioso...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

As frases que ficaram do secundário

"O Amor é uma panela, o Amor é uma colher de pau, o Amor é uma mistura de batatas com bacalhau."


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Sabiam que...

Ter filhos antes dos 25 anos é um factor de protecção contra o cancro da mama.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Oh tempo não fujas...

O Tempo tem medo

Todos nós já notamos que o tempo ultimamente parece que passa mais rápido, mas ninguém sabe explicar porquê. O motivo é simples. O Tempo está com medo. Medo de quê? Perguntam vocês. Bem, vamos ler a história.

Desde que o mundo existe e foi feito, que existe o dia e a noite, salvo excepções, como nos pólos, o dia começa com sol, e acaba com a noite e com a luz da lua e das estrelas. Este fenómeno acontece vez após vez e tem a duração de 24 horas.
Desde sempre o Tempo presenciou todo o tipo de pessoas e povos, as suas lutas, ambições, medos, tristezas e alegrias. Durante séculos e séculos, houveram mortes, desastres naturais, catástrofes, pessoas medonhas e toda a espécie de desgraças. Mas também houveram muitas alegrias, novos nascimentos, grandes amores e amizades, actos de heroísmo e várias demonstrações de compaixão e respeito pela vida humana. No entanto à medida que o tempo passava pelas pessoas e pelos acontecimentos, a população, de um modo geral, começava a perder as alegrias, que davam lugar a tristezas, os actos de heroísmo passavam a ser actos de cobardia, vandalismo e desrespeito pela vida humana. Os amores e as amizades tornavam-se fúteis e com prazo curto. As guerras estavam a ser cada vez mais violentas e o medo estava presente na face de toda a população mundial. O Tempo nunca tinha presenciado nada tão intensivo, como estas constantes desgraças que se sucediam a um ritmo alucinante e que pareciam não ter fim. Até a Natureza parecia estar revoltada com a humanidade, e soltava os vulcões com toda a sua cólera, as ondas do mar agitavam-se de forma sobrenatural e os ventos sopravam com uma fúria incontrolável. O que se estava a passar? Pensou o Tempo. Ao aperceber-se de todas estas coisas, o Tempo começou a ficar com medo e quis fugir. Mas fugir para onde? Ele era o Tempo, ele ia existir sempre, ele era um elemento eterno. Então, arranjou uma solução. Ele pensou em encurtar os dias, não no número de horas, mas na velocidade com que passavam. Isto tinha de ser feito de forma muito subtil para que não fosse descoberto, e uma vez que o fizesse não podia voltar ao ritmo anterior. Então, gradualmente, o Tempo foi fazendo com as noites passassem mais depressa, e assim os criminosos que atacavam de noite, teriam esse tempo encurtado. Os dias também seriam mais reduzidos. Os estudantes e os trabalhadores teriam as suas vidas facilitadas pois no fim do dia estariam menos cansados. Tudo parecia estar bem, até ao momento em que as pessoas se começaram a aperceber de que já não descansavam tanto de noite, acordavam no dia seguinte ainda cansadas e não conseguiam acabar todo o trabalho que tinham até ao final do dia, muitas vezes até tinham de fazer horas extra, sem serem remunerados. Os estudantes queixavam-se de que já não tinham tempo para acabar os testes e tinham que fazem noitadas de estudo, porque o tempo que tinham de dia não era suficiente. Os criminosos estenderam a sua actividade também para o dia, e só se ouviam queixas do género “Eu agora não tenho tempo para nada!” O Tempo tinha sido descoberto, mas ninguém sabia porquê.
O Tempo estava com compaixão pela vida humana, e quis acelerar os seus dias de vida para não os ver a sofrer, mas as pessoas cada vez sofriam mais e a um ritmo mais acelerado, porque o Tempo assim o fez, na esperança de que estivesse a fazer algo bom.

O que o Tempo fez é irreversível e resta-nos viver com isso e saber usufruir das nossas 24 horas que agora estão mais aceleradas. Vivam cada dia com força e entusiasmo, porque um dia acordamos, vemo-nos ao espelho e já não conseguimos apagar as rugas da nossa velhice.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

E Viva o Verão!

Segundo a minha sondagem, feita través deste blog, a maioria das pessoas continua a preferir o Verão com a estação preferida. talvez porque associamos o Verão a férias, praia, sol, calor e momentos de descontração. Em segundo lugar vem a Primavera, uma época com menos calor, e portanto com uma temperatura mais suportável, excepto para quem tem alergias. Com a medalha de bronze ficou o Inverno. Ainda há bastante gente, que prefere as lareiras, as roupas quentinhas e os ambiente acolhedores. Com apenas dois pontos ficou o Outono, porque será? Será por causa das alergias e da queda da folha, que nos faz sentir tristes? É também sinal de que o verão acabou, talvez seja por isso...

É curioso pensar nisto...


Deixem o vosso comentário e expliquem quais os motivos que vos fazem escolher a vossa estação preferida.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Memórias de uma moeda de 200$


Olá. O meu nome é 200$, fui feita em 1996 com as minhas milhares de irmãs na Casa da Moeda. Sou a moeda Portuguesa de maior valor e andei em circulação durante cinco anos. Quando era nova e brilhante todos me queriam ver e tocar, em bolsos de seda andei e com outras moedas valiosas brinquei, e as mais velhas avisavam-me: “O país podes vir a percorrer e uma vida cansativa vais ter!”. Conversas tolas às quais eu não ligava, até ao dia em que do meu primeiro dono me separei. Juntamente com algumas companheiras fui posta num pratinho e aí me deixaram sem saber onde estava nem para onde ia, creio que na altura me encontrava em Lisboa. Até que alguém me recolheu e num monte com outras moedas me colocou. Como elas tinham um ar de infelizes, de vividas, de presas a uma vida sem rumo... Separaram-me num monte de outras moedas do mesmo valor, e com várias moedas diferentes fui posta dentro de uma “pequena prisão” a que chamam de porta-moedas. Como ainda era nova e conservava o meu brilho dificilmente se queriam desfazer de mim, mas nada dura para sempre e um dia lá fui eu, descendo por uma ranhura, fui parar a um sítio escuro. Algum tempo aí fiquei até sair com um pequeno papel verde que continha o nome de um lugar. Aquele seria o novo sítio que iria conhecer, Faro. Uma jovem rapariga era a minha nova dona e fui cuidadosamente guardada, até ao dia em que juntamente com algumas notas, senhoras de grande valor e prestígio, me senti bastante honrrada, mesmo não sabendo para onde ia. Fui trocada por um saco, que pelo que me disseram continha “roupa”... “As pessoas realmente são estranhas”, pensei eu naquele momento... Das notas fui separada e posta num compartimento com as do meu valor. Cedo comecei a aprender o nome das coisas e a perceber que as pessoas me trocavam por bens, comida, bilhetes, tabaco e às vezes até me ofereciam como gorjeta. Conheci tantas cidades que já nem me lembro dos nomes de todas... Lisboa, Aveiro, Faro, Coimbra, Beja, Évora, Portimão e tantas outras...

Já habituada a esta rotina incerta, um dia fui parar ao chão, naquele momento nem sabia o nome da cidade, ou aldeia onde me encontrava, mas o ambiente era sossegado e fazia tanto calor que eu parecia que ia derreter! Ninguém me viu a não ser um pequeno rapazinho, com umas faces meigas e rosadas, que ao ver-me deu um enorme sorriso, apanhou-me e agarrou-me com força na sua mãozinha suada. Depressa me trocou por um grande gelado, mas ainda o dia não tinha acabdo e já eu me encontrava dentro de um recipiente de porcelana a que davam o nome de mealheiro. Nesta fase da minha vida, creio que estavamos quase no final do ano 2000, e os anos já me começavam a pesar, por isso resignei-me e adormeci. Passado o que me pareceu uma eternidade voltei, a ver a luz do sol. Estavamos em Janeiro de 2002 na cidade de Bragança, e iam-me trocar, a mim e às outras moedas, por novas moedas a que chamam de Euros, “Vou deixar de existir, a minha vida chegou ao fim!”, pensei eu melancólica. No Banco lá estavam elas, lindas, novas jovens, brilhantes, tal como eu era quando fui criada. Mais adiante vi as moedas de 1€, que pelo que dizem valem aproximadamente o mesmo que eu... “Boa sorte 1€, pela Europa vão ter oportunidade de viajar, mas nunca sabem onde vão parar...” Naquele momento lembrei-me das palavras sábias de uma velha companheira que conheci no início da minha existência e que me fez uma advertência parecida... Consciente de que o meu fim estava próximo, voltei ao mesmo local onde tinha sido criada, e resolvi adormecer para não me ver morrer, e então num sono profundo, morri para Portugal!...