quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Aldeia em Verso

Fiquei um bocadinho triste quando tive que sair da terra onde nasci e cresci. Vivi lá 25 anos. Há cerca de um ano mudei-me para uma aldeia mais pacata, silenciosa e tranquila. Não é que a minha outra aldeia não o fosse, mas esta é muito mais. O silêncio na rua começa mais cedo, os carros não circulam tanto, vê-se pouca gente na rua, mas não tem festa, a banda não desfila, não se houve a serine dos bombeiros a avisar o meio dia, nem o sino da capela que toca de hora a hora...às vezes é demasiado tranquilo.

Recentemente tenho decoberto que não deixa de ser uma terra linda, tenho feito uns passeios ao fim da tarde que são magníficos! Campos de perder de vista, flores, passarinhos, borboletas e o som dos nossos passos é tudo o que se houve. Cada rua tem um verso e às vezes por trás do verso uma história que infelizmente já poucos as devem saber contar.


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